O que se segue abaixo é um resumo da história do hinário de 1932 (em inglês) e em português. Para uma história mais detalhada do hinário de 1932, acesse a página da Mary Baker Eddy Libray (Biblioteca Mary Baker Eddy, em inglês) clicando aqui.
Resumo histórico do Hinário da Ciência Cristã
O primeiro Christian Science Hymnal (Hinário da Ciência Cristã), foi publicado em 1892, contendo 193 poemas e cerca de 300 melodias. Essa edição incluía três poemas de Mary Baker Eddy. Nos quarenta anos seguintes, mais cinco edições do Hinário foram publicadas, às quais se acrescentaram outros quatro poemas da Sra. Eddy. Os poemas “Amor” e “Satisfeito” foram adicionados na edição de 1910.
O HINÁRIO DE 1932
A preparação para o Hinário de 1932 envolveu um extenso trabalho de compilação e avaliação dos hinos já existentes, além da solicitação de novas contribuições de Cientistas Cristãos de diversas partes do mundo. O resultado foi um hinário com 400 melodias e um suplemento com mais 29, totalizando 429 melodias publicadas em um mesmo volume. Como os poemas de Mary Baker Eddy são cantados com maior frequência, foram incluídas várias melodias alternativas para eles.
SUPLEMENTO DE 2008
Em 2008, ocorreu a primeira grande atualização em 76 anos: o Christian Science Hymnal Supplement (Suplemento do Hinário da Ciência Cristã), publicado em um volume separado. Essa coleção acrescentou 33 novas melodias (numeradas de 430 a 462) como continuidade do Hinário de 1932.
O novo Suplemento trouxe poemas já presentes no hinário anterior, agora com novos arranjos musicais, além de hinos inéditos, abrangendo uma rica variedade de estilos — folk, country, pop, jazz, e ritmos africanos e caribenhos.
A inspiração, a criatividade e a novidade não cessaram com essa publicação. Entre 2008 e 2010, foi anunciado o planejamento para um segundo volume do Suplemento, e a comunidade global foi convidada a enviar novas composições e poemas, tanto em inglês quanto em outros idiomas.
Entretanto, os planos tomaram outro rumo. Durante a Assembleia Anual da Igreja Mãe de 2017, Scott Preller, então membro da Diretoria da Ciência Cristã, explicou que, em vez de lançar um novo suplemento, a decisão foi reunir todo o material em um volume único e abrangente.
Assim nasceu o Hinário de 2017.
O mesmo modelo adotado na preparação do Hinário de 1932 e do Suplemento de 2008 foi seguido na elaboração do Hinário de 2017, que reúne hinos provenientes de 43 países. Essa edição constitui um segundo volume, ou uma “segunda parte”, dando continuidade direta ao Hinário de 1932. Por essa razão, recebeu o título de Christian Science Hymnal: Hymns 430–603 (Hinário da Ciência Cristã: Hinos 430 a 603).
Publicado em 2017, exclusivamente em inglês, o Hinário da Ciência Cristã: Hinos 430 a 603 despertou grande expectativa em todo o movimento da Ciência Cristã. Ele apresenta letras de muitos hinos já conhecidos, agora com novos arranjos musicais, e também hinos totalmente inéditos, com letra e melodia originais.
Entre esses hinos novos destacam-se quatro, em português, de autores e compositores brasileiros:
482 – “Deus criou o homem de Si mesmo”
504 – “Eu quero a Verdade conhecer”
532 – “Que Deus nos abençoe”
582 – “A graça do Senhor”
Atualmente os dois hinários são usados no campo de língua inglesa.
Embora o novo hinário traga essas adições e diversas novas melodias, ainda não há previsão para uma tradução oficial em português, seja parcial ou completa. No entanto, aqui no site você encontrará alguns desses hinos adaptados para o português, preservando o espírito e a inspiração da coleção original.
O HINÁRIO EM PORTUGUÊS
Há registros de que, no final do século XIX, a Ciência Cristã já estava presente no Brasil, reunindo pessoas em grupos informais de estudo e adoração. É provável que, nessas reuniões, fossem utilizados hinos do primeiro hinário em português da comunidade evangélica, o Salmos e Hinos — cuja primeira edição foi publicada em 1855. Esse hinário foi o precursor de muitas coletâneas atualmente usadas por diversas denominações cristãs no Brasil e em outros países de língua portuguesa.
Já na década de 1960, buscando suprir a necessidade de hinos que refletissem mais fielmente a inspiração e o caráter da Ciência Cristã, um grupo de Cientistas Cristãos e estudantes de Ciência Cristã, em São Paulo, preparou uma seleção de 33 hinos adaptados.
Em sua página inicial, lê-se:
O hinário em português, como o conhecemos hoje, foi publicado em 1973. Seu lançamento foi anunciado na seção “Notícias”, nos “Avisos da Sociedade Editora” dO Arauto de 1º de outubro de 1973. Essa edição apresenta uma seleção de 150 poemas e 230 melodias, incluindo sete poemas de Mary Baker Eddy.
A edição de 1973 não contempla todos os 429 hinos da versão em inglês, como é o caso do hino nº 4, por exemplo. Nessas situações, é possível notar saltos de numeração, como do nº 3 para o nº 5.
Entre 1995 e 1997, e posteriormente em 2006, 2014 e 2016, alguns desses hinos ausentes foram adaptados para o português e publicados nO Arauto para uso do campo de língua portuguesa. Essa pequena coletânea passou a ser conhecida entre as congregações como “suplemento”, “hinos do suplemento” ou simplesmente “hinos novos”.
Na edição de dezembro de 2017 da revista O Arauto, foram publicados seis novos hinos, acompanhados do anúncio da Sociedade Editora de que o projeto de revisão e atualização completa do Hinário em português estava em andamento.
Nas edições de agosto de 2018 e abril de 2020 dO Arauto novos hinos foram disponibilizados para apreciação e uso pelo movimento da Ciência Cristã em língua portuguesa.
Fazendo Música no Coração - Hinos 604 a
Esta coleção não é uma publicação oficial da Ciência Cristã, nem possui endosso d’A Igreja Mãe. Ela reúne hinos conhecidos do Hinário da Ciência Cristã que foram adaptados com novos arranjos musicais, incluindo poemas escritos por estudantes da Ciência Cristã e também adaptações adequadas de hinos evangélicos tradicionais, que não fazem parte do hinário original, como “Grandioso és Tu” e “Noite Feliz”.
Inicialmente, esse trabalho foi concebido para ampliar a diversidade nos solos musicais, oferecendo novas opções para apresentações individuais. No entanto, como muitas pessoas expressaram o desejo de cantá-los congregacionalmente, surgiu, em meados de 2015, a ideia de reunir esses arranjos em uma pequena coletânea destinada também ao uso congregacional.
Por essa razão, a sequência numérica dos hinários anteriores foi mantida, embora fique a critério de cada filial decidir se deseja ou não utilizá-los em seus cultos e atividades.
O título da coletânea foi inspirado em um trecho do livro Escritos Diversos, p. 330, de Mary Baker Eddy, quando este ainda não possuía tradução oficial em português, e que, em tradução livre, diz:
"A esperança e a fé humanas
devem se unir à grande harmonia da natureza e,
mesmo em tom menor, fazer música no coração."